Esclerometria
Esclerometria é o Ensaio não-destrutivo que afere a dureza superficial do concreto, fornecendo os dados necessários para a avaliação da qualidade do concreto endurecido.
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No Ensaio Esclerométrico, uma massa com uma mola possui uma quantidade de energia devido à extensão da mola até uma posição determinada, que ocorre quando se comprime o pistão do aparelho contra a superfície do concreto que está sendo testado.
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Quando se solta a mola, a massa sofre rebote ao se chocar contra o pistão, ainda em contato com o concreto, e a distância percorrida pela massa no retorno, em porcentagem da deformação inicial, é denominada índice esclerométrico (IE) (Neville, 1997).
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Essa distância depende do valor da energia cinética no martelo antes do impacto com o êmbolo e o quanto desta energia é absorvida durante o impacto.
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Uma parcela desta energia é absorvida pela fricção mecânica decorrente da utilização do aparelho, enquanto a parcela restante é absorvida na interação do êmbolo com o concreto, sendo esta interação o fator que possibilita a utilização do índice esclerométrico como um indicador das propriedades do concreto.
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A energia absorvida pelo concreto depende da relação tensão-deformação deste e, portanto, ela está relacionada com a resistência e a rigidez do concreto (ACI 228.1R, 2003)




Objetivos
Avaliar a dureza superficial do concreto sem causar perda de resistência do elemento estrutural ensaiado, utilizando um aparelho denominado esclerômetro de reflexão (ou Martelo Schmidt). Fornece elementos para a avaliação da qualidade do concreto endurecido que se correlacionam com a sua resistência à compressão.
Características
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Trata-se de um ensaio não destrutivo (END) de manutenção preventiva.
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Execução rápida e simples.
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Baixo custo por campanha.
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Sua confiabilidade aumenta quando adotado em conjunto com controle tecnológico do concreto.